domingo, 18 de dezembro de 2011

Mais um poema de Natal


O Natal dos inocentes,
Dos herdeiros do amanhã,
É árvore de presentes
Em meio à festa cristã.
Na consciência criança
Nunca dorme a esperança
De, no despertar do dia,
Quando o Sol de novo chama,
Encontrar ao pé da cama
O brinquedo que queria.

Mas há muitos pequeninos
Deserdados do presente
Que dos sonhos natalinos
Nada esperam, tão somente
Contemplam festas alheias
De brinquedos e de ceias,
De brilhos e ostentação.
São muitos os inocentes
Para quem não há presentes,
Para quem há sempre um não.

Rogo então que a Luz Divina,
Infinita e Soberana,
Com a magia natalina
Incendeie a Luz Humana,
Pois Natal é comunhão,
É confraternização,
É doação, não presente.
É mão amiga estendida,
É celebração da vida,
Natal é dentro da gente.

Jorge Henrique
17/12/11


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